terça-feira, 2 de agosto de 2011

A água é do povo

No Cartaxo, a população manifestou-se, foi à Assembleia Municipal e obrigou a Câmara a rever o tarifário da água...

1 comentário:

  1. Quando a cidadania entra em acção constrói realidades mais equitativas e muda o rumo das decisões que os órgãos executivos tomam, sem ter em consideração os mais elementares direitos dos cidadãos.

    A água é um recurso natural, escasso e essencial à vida, este governo, esta maioria, a Comissão Europeia, o FMI, o Banco Central Europeu, pretendem entregá-la aos interesses privados em detrimento dos direitos comuns, isto é, da comunidade humana.

    Nâo nos podemos demitir, temos que nos erguer e impedir semelhante roubo.

    Foi, é importante toda a movimentação e intervenção da cidadania no Cartaxo, não podemos é ficar apenas pelas questões dos tarifários, é imperioso que nos movimentemos para não permitir a privatização da água.

    Se os utentes, os que pagam directa e indirectamente para terem um serviço público eficiente e de qualidade, não se demitirem podem ter - como ficou demonstrado no Cartaxo - uma intervenção determinante na política da água, tarifários, taxas, infra-estruturas, etc..

    Sendo gerida por um órgão público, eleito pelos cidadãos, fica sujeito ao escrutínio e balanço democrático, situação que não se verifica sendo uma empresa privada.

    Não nos podemos deixar levar pelo "canto das sereias", isto é, a lengalenga da concorrência é uma falácia, já suficientemente demonstrada, quer no país como internacionalmente.

    A água é um monopólio, não sujeito a concorrência, por ser um recurso natural, escasso e vital a toda a actividade humana, logo de uma importância estratégica fundamental para o futuro da humanidade, do país.

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